sábado, 26 de março de 2011

1 Encontro Paróquial da Juventude palotina da bahia

No próximo dia 03 de abril (domingo)a parti de 08 hs da manhã, vai acontecer na paróquia Nossa Senhora da Conceição a primeira reunião para estruturar a juventunde Palotina da bahia, esperamos contar com a presença de todos que se identificaram e foram tocados pelo Carisma e Espiritualidade Palotina.Breve faremos uma reunião regional.


COM DEUS, TUDO POSSO !


quarta-feira, 23 de março de 2011

VICENTE PALLOTTI E SEU NOVO PARADIGMA


Quem não ama não pode viver” (OOCC X, 226 e 614). “Ou morrer ou amar infinitamente”.
“Parai um pouco na estrada para observar, e perguntai sobre os antigos caminhos, e qual será o melhor, para seguirdes por ele; assim ficareis mais tranqüilos em vossos corações” (Jer 6,16).

Ainda muito jovem, Pallotti percebeu que Deus tinha confiado a ele uma grande missão. Mas sentiu também que, com suas próprias forças, era impossível atingir aquilo que Deus lhe confiara, porque dentro dele o limite humano imperava.
Segundo alguns depoimentos no processo de beatificação, encontramos que Pallotti era dotado de espírito de grande liderança e de intensa caridade. Possuía um temperamento de tenacidade legítima, que não chegava a ser teimosia. Tinha uma inteligência acima da média e apta para temas científicos e para discussão de tais temas. Isto lhe dava seguro senso crítico capaz de torná-lo apto para uma carreira acadêmica. Porém, Vicente possuía um senso vivo da realidade. (Todisco, p. 151).

Foi declarado, ainda, que ele possuía uma natureza fogosa, mas soube dominar este fogo e, ao ser insultado por alguém mostrava-se paciente e dócil. Pe. Vaccari também confirma esse seu temperamento, porém, a sua vigilância o fazia sempre doce e bondoso. (Todisco, p. 151).
“Não sou capaz de dar bom exemplo, mas com a graça de Deus, serei capaz de santificar o mundo” (OOCC X, 607). “Peço a Deus um caminho santo” (OOCC X, 97).
Possuía, ainda, uma inclinação temperamental para o orgulho, para a ambição, para o mando, para a imposição do próprio querer sobre o dos outros. “Removerei os obstáculos que possam impedir a minha santificação; o obstáculo maior dentro de mim é o orgulho” (Prop. e aspirações, n. 197).
“Destruí a minha vida e dai-me a vossa vida de caridade. Transformai-me na vossa caridade” (OOCC X, 674-675).

Pe. Rafael Mélia diz: “Sou testemunha e admirador de sua perene, inalterável mansidão para comigo e para com todos os outros. Nas recreações em que, às vezes, estava presente, mostrava uma santa alegria, a ponto de tornar-se modelo e referência para os mais, no fazer uma santa recreação. Além disso, a fecundidade de suas idéias, a hilaridade do seu espírito, a sua cortesia e os seus modos gentis despertavam, realmente, prazer em quem com ele conversasse”. (Todisco, p. 152).

“Quero ter dentro de mim uma profunda compaixão pelas viúvas, agricultores, doentes. Quero sentir as suas aflições” (OOCC X, 19-20). “Quero ser luz para os cegos, bebida...” (OOCC X , 15-16; Prop. e aspirações, n. 197).
O padre Vicente não viveu senão para Deus e para sua glória. Propunha-se elevar a mente para Deus em tudo que tivesse visto e lido, com a aspiração de que tudo redundasse em maior glória para Ele. Para a maior glória dele, socorria os pobres.
No seu fervor juvenil, em 1816, dizia: “Em todas as minhas ações e nas alheias, entendo, que não se tenha outro critério ou finalidade, que não seja Deus. Não quero nada senão Deus” (OOCC X, 68; Todisco, p 154).

Dentre todas as criaturas, fixou sua atenção sobre a humanidade. Padre Vicente foi um homem de cidade e o panorama é essencialmente humano. A natureza que ele contemplava era a que estava encerrada no interior dos muros, dos parques privados ou públicos.
O seu maior relacionamento cotidiano foi com as pessoas aflitas, angustiadas, atribuladas, fadigadas, oprimidas e oneradas de trabalhos e de cargas, como, por exemplo, pobres chaveiros, camponeses, carroceiros, carpinteiros, pedreiros, pobres mulheres aflitas pelos cuidados domésticos, agoniadas, adoecidas por causa dos filhos, pelas longas vigílias suportadas quando eles adoecem. A opressão de tantas jovens expostas ao perigo de perder a honra; a opressão de órfãos, de viúvas desoladas... (OOCC X, 19-20)[1]; (Todisco, p. 160).
Esta não foi uma simples consideração intelectual, mas contemplação cristã, ou seja, visão à medida de Deus, permeada de amor. Juntamente com os oprimidos por sofrimentos morais e físicos, que ele sempre tratou de aliviar, desfilaram diante dele pecadores, infiéis, hereges, ignorantes, que todos o impeliam a agir. Por isso que o padre Vicente era homem radicalmente apostólico, a contemplação o levou à ação e à caridade: “Procurarei estimular-me no sentido de uma viva compaixão para com estas criaturas, a fim de socorrê-las conforme as leis da piedade cristã e de uma santa prudência” (OOCC X, 20).
O amor a Deus foi a marca registrada do jovem Pallotti. A glorificação de Deus se traduzia em amor para com ele e a sua espiritualidade. Glorificar a Deus e sofrer para tornar infinita a glorificação, juntamente com a vocação apostólica, foram os pilares da experiência religiosa e da orientação de toda a vida de Pallotti.
O amor, qual meio de glorificação, inicialmente parecia levá-lo à contemplação. Vicente parecia estar no céu, para amar e, na terra, para amar e sofrer, e não para trabalhar pela glória de Deus. A espiritualidade do jovem Pallotti parecia centrar-se no aspecto adoração da vocação sacerdotal. (cf. OOCC X, 163).
 
 postado p/ Pe.Valdeci Antonio de almeida

terça-feira, 22 de março de 2011

Iº Congresso Estadual da Juventude Palotina da Bahia

Olá Juventude Palotina do Brasil!

   É com grande alegria que venho informa lhes que no estado da Bahia, mas especificamente na cidade de Ilhéus-BA, terra do seminário menor palotino (postulado) foi fundada a JP (JUVENTUDE PALOTINA DA BAHIA).

    Nos dias 12 e 13 do mês de Março ocorreu no estado da Bahia, mais especificamente na cidade de Ilhéus-BA, na comunidade São Pedro no bairro do Salobrinho, o Iº Congresso Estadual da Juventude Palotina da Bahia que teve como tema principal "Juventude Palotina mostra sua cara, e teve como lema: “Sejamos missionários em nossa casa”. Estiveram presentes mais de 80 jovens das cidades de: Ilhéus-BA, Camacan-BA, Pau Brasil-BA e Mascote/Paraíso-BA.

     
    Este tema realmente nos convida com convicção a assumir-mos o compromisso de jovens cristãos em nossa própria comunidade colocando em prática um dos princípios que São Vicente Pallotti nos deixou “Todos podem, em sua posição, isto é, no estado em que Deus os colocou, exercer de alguma forma sempre com mérito, o apostolado de Jesus Cristo”. (OO CC III,143)

   O congresso foi iniciado as 14horas na tarde de sábado com o padre Diogo-SAC e o seminarista Marcos Teles, fazendo a oração de São Vicente Pallotti.

    Logo em seguida tivemos a nossa primeira colocação com Marlon Roza, que faz parte da Comissão Nacional da Juventude Palotina do Brasil. Começou a sua palestra com uma pequena encenação e dança, animando e arrancando gargalhadas de todos que se faziam presentes no salão. Enfim,começou a falar sobre a vida e obra de São Vicente Pallotti, atraindo a atenção de todos com seu jeito irreverente jovem de se expressar. Logo em seguida também falou sobre a UAC no Brasil e no mundo...

    Em seguida tivemos outra palestra com o seminarista postulante Vinícius Luís que teve como tema “Jovem e o carisma palotino", na mesma pudemos perceber que é possível ser jovem e Cristão ao mesmo tempo, e nos mostrou como devemos nos posicionar diante da sociedade como verdadeiros jovens da JP.
 
    Logo ao fim da tarde, tivemos um momento de reflexão com os responsáveis do setor da juventude de Ilhéus-BA, onde meditamos o evangelho do dia, partilhamos, louvamos e agradecemos a Deus pelo momento que estávamos vivendo.

   Durante a noite, logo depois do café, tivemos um momento com a Irmã Irene-CSAC que nos falou brilhantemente da relação de amor e compromisso que São Vicente Pallotti tinha com a sua “enamoradíssima esposa” M..D..A (Mãe do Divino amor).

   Quando já pensávamos que havia acabado o nosso primeiro dia de congresso, tivemos ainda um lindo momento organizado pelos seminaristas Vinícius e Marcos “Do cenáculo, para missão” onde tivemos um momento de reflexão e oração, nos colocamos realmente no cenáculo e observamos que temos que daquele momento em diante partir para a missão que nos esperava “lá fora” em nossas comunidades. Encerramos o nosso momento com uma belíssima adoração ao Santíssimo Sacramento presidida pelo padre Diogo-SAC e presença de Padre Orlando-SAC (reitor do seminário menor) onde realmente pudemos sentir a unção de Deus sobre nós.


   Depois desse maravilhoso momento, chegou o momento do descanso, onde os jovens que estavam participando do retiro dormiram no salão paroquial, as mulheres se dirigiram a casa de missão das irmãs palotinas, onde as mesmas realizam um belo trabalho de acolhida a crianças carentes, e alguns jovens retornaram para suas casas, para descansarem para mais um dia de congresso.

    Começamos o nosso 2° e último dia de congresso com a celebração da Santa missa presidida pelo padre Diogo-SAC. Logo em seguida participamos todos nós juntos do café da manhã, momento de partilha, não apenas do alimento, mas de tudo que já havíamos vivido até aquele exato momento.



 
   Depois do café da manhã, tivemos um breve momento de animação e logo tivemos a nossa última palestra, com o Marlon Roza, que nos falou da história e como é a Juventude Palotina (desde quando foi fundada até os dias de hoje) os diversos lugares onde se encontra o movimento da Juventude Palotina, no Brasil e no Mundo. Mostrou os encontros, congressos que já foram realizados, as missões, etc...enfim, mostrou com toda clareza qual a missão de um verdadeiro jovem cristão assumi quando decide entrar para a família da JUVENTUDE PALOTINA!


   O congresso da Bahia foi encerrado com o momento de UNIÃO, todos num momento de oração, agradeceram ao nosso Senhor por todos os momentos que havíamos vividos até ali, e pedindo força e coragem para assumirmos com convicção os desafios que vamos vir a enfrentar, como jovens DA JUVENTUDE PALOTINA DA BAHIA!!

   Encerramos o nosso momento com muita dança e animação com o “chiuáuá” comandado pelo Marlon seguido por todos que estávamos participando e trabalhando no congresso, arrancando muitas gargalhadas de todos, muito engraçado esses momentos. Depois do almoço, veio o momento da despedida, onde tiramos a nossa primeira foto oficial como jovens da JP da Bahia.
Os jovens palotinos da Bahia já saíram do encontro com datas marcadas para suas reuniões regionais e com a data da Missão Regional da Juventude Palotina que acontecerá na cidade de Pau Brasil-BA em Outubro/2011.

    O I° Congresso da Juventude Palotina na Bahia foi simplesmente uma benção, onde todos que participaram do mesmo saíram do cenáculo para missão com o coração fervendo e ansioso para começar mos a colocar em prática aquilo que o próprio São Vicente Pallotti nos pede “Reavivar a fé e reacender a caridade e propagá- las em todo o mundo”.


Abraços e fiquem com Deus
Felipe Bezerra Santos
Juventude Palotina de Ilhéus-BA

quarta-feira, 16 de março de 2011

I CONGRESSO DA JUVENTUDE PALOTINA DA BAHIA

JUVENTUDE PALOTINA MOSTRA SUA CARA





Nos dias 12 e 13 de Março aconteçeu o primeiro congresso da juventude palotina da bahia, com jovens de Camacan, Ilhéus, São João do Paraiso, Mascote e Pau Brasil.O encontro foi regado de alegria, esclarecimentos e estimulos, para nosso trabalho como Jovens Palotinos, esperamos agora mater essa união, reavivar a fé e reacender a caridade levá-las a todos.

terça-feira, 15 de março de 2011

CARISMA PALOTINO

CARISMA PALOTINO

A visão de Pallotti mostrou-se profética, mas nos seus dias sofreu muitas acusações e suspeitas, particularmente a partir do ano de 1835, quando fundou a organização dos leigos a que chamou "Apostolado Católico". Com o dinamismo e entusiasmo que era próprio deste homem, via todo o mundo coberto pelo apostolado proclamado por católicos, como ele mesmo, cheios de fervor. De facto, logo o "Apostolado" se transferiu também para alguns outros países da Europa, fora da Itália.
Nas pessoas do Papa Gregório XVI e cardeal Lambruschini, pallotti encontrou grandes protectores da sua ideia. Era confessor de ambos, portanto tinha boas ocasiões para lhes apresentar as suas ideias.

Para dar apoio a este movimento, Pallotti formou, no ano de 1846, a Sociedade do Apostolado Católico: uma congregação de sacerdotes unidos pela mesma ideia. A nova Congregação tinha, como fim principal, formar uma "força propulsora" para o "Apotolado Católico".

No ano de 1850 faleceu Pallotti. Logo o "Apostolado Católico" foi liquidado, e o nome da "Sociedade do Apostolado Católico" foi tranformado em "Pia Sociedade de Missões". Parecia, que a ideia do apostolado dos leigos também tinha falecido, mas foi apenas um período, em que a semente que caiu na terra, devia ficar escondida e morrer para depois dar o seu fruto.

Os padres palotinos, mesmo privados do seu carisma, permaneceram fiéis ao pensamento do Fundador e a Sociedade crescia e transferia-se para novos países....

Também a ideia de Pallotti começou devagar a reviver e a madurar. O Papa Pio XI chamou a Pallotti o percursor da Acção Católica e o Papa João XXIIII, canonizou-o em 1963, durante o Concílio Vaticano II, o que tem um sentido simbólico: a ideia de Pallotti foi plenamente aprovada e recomendada para a nova etapa da Igreja que o Concílio inaugurou.

Naturalmente foi também renovada a organização dos leigos, agora chamada de "União do Apostolado Católico"(UAC). Nos nossos dias, nos lugares onde trabalham os palotinos, existe também a UAC, que conforme o seu carisma, encoraja os leigos para a acção apostólica nos ambientes em que vivem, e ensina-lhes a servirem-se dos meios que se encontram ao seu alcance, para realizar os fins apostólicos. (...)


Pe. André Gladysz SAC

Espiritualidade Palotina

Espiritualidade Palotina 




A espiritualidade palotina fundamenta-se essencialmente na espiritualidade de São Vicente Pallotti que se reflete, sobretudo nos seus diários espirituais. Maria, Regina degli Apostoli São Vicente Pallotti, com freqüência, é definido como “apóstolo e místico”, isto significa que na sua espiritualidade existe uma íntima relação entre a vida ativa e a contemplativa.
Cada espiritualidade é definida através de uma série de conceitos característicos que se manifesta numa imagem específica de Deus e do homem, num sistema dos valores e num concreto modo de vida, e se expressa também na liturgia das horas e em outras celebrações litúrgicas.
Os traços essenciais da espiritualidade palotina concentram-se no conceito de apostolado “católico”, ou seja, “universal”. Pode-se dizer que todos os elementos desta espiritualidade estão relacionados com o apostolado universal de todos os fiéis.
Os traços essenciais da espiritualidade palotina estão sintetizados na Lei da Sociedade:
“O espírito de todos os membros da nossa Sociedade encontram sempre novo ardor no amor que Cristo trouxe sobre a terra, na pessoa de Jesus, Apóstolo do Eterno Pai. Ele manifestou que Deus é Amor Infinito e chama o homem, criado à sua imagem e regenerado de novo na graça com a sua morte, a doar-se sem reservas a Deus e ao próximo, cooperando na salvação do mundo”.
Os membros da Sociedade “assumem como norma a caridade generosa que ama servir e não procura o próprio interesse (cfr. 1 Cor 13). Essa caridade é fonte e força do nosso trabalho apostólico e da nossa vida comunitária. Nessa dimensão da caridade encontramos a unidade, a operosidade pela salvação dos homens e o alimento para nossa vida espiritual. (…) A Família de Nazaré e a primeira comunidade de Jerusalém são o modelo segundo o qual nos inspiramos em viver unidos na caridade e dedicados ao apostolado”.
(Lei SAC nn. 10 e 13).